sexta-feira, 4 de dezembro de 2009


CRONOGRAMA OFICINA 12

LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA II

DATA: 14/11/09

INICIO A PARTIR DAS 08:00H

  • Texto: “A construção da leitura e da escrita”, “Ensino da Escrita”- (Catia Martins);

  • Parte I da oficina – Estudo das unidades 23 e 24;

  • Parte II da oficina – Relato de experiências com o trabalho do Avançando na Prática em sala de aula;

  • Parte III – Atividade proposta;

  • Parte IV – Conclusão e apresentação dos trabalhos pelos grupos;

  • Parte V – Avaliação da atividade e do encontro;

17:30H

TERMINO DA OFICINA


RELATÓRIO DA OFICINA 12

Tp6 – Unidades 23 e 24

Nossa última oficina aconteceu dia 14/11 com duração de 8 horas, foi um encontro muito bom, tiramos nosso primeiro momento para refletirmos sobre nosso percurso até estarmos ali, fechando uma formação continuada de praticamente um ano, analisamos nosso trabalho a partir do primeiro contato com Gestar II, os momentos de descontração enquanto trocávamos idéias, experiências com nossos alunos, nosso ambiente de trabalho, o quanto às vezes fomos tachados de “fantasiadores da diferença na educação”, ou “se quer tentar tenta sozinho, não vou perder meu precioso fim de semana preocupando com alunos”, etc., mas nos continuávamos ali enfrentando indiferenças para realizar nossas oficinas, estas interdisciplinares, porém as respostas as nossas propostas eram: - isso é de responsabilidade do professor de português, de literatura, eu não tenho nada com isso. Mas, conseguimos, e o resultado foi o prazer de nossos alunos, o projeto realizado por nos participantes do Gestar II foi o diferencial de nossos esforços, buscamos e conseguimos um ótimo resultado do que pretendíamos. Prova disso é que subestimaram nossa capacidade e disse que nosso compromisso era apenas com o certificado, não olharam por nossos resultados refletidos, nossos aprendizes comentavam o tempo todo do Gestar II, e do eu sei fazer um brigadeiro, eu sei fazer uma biografia, sou capaz até de escrever meu próprio livro, entre tanta propaganda feita, mas que preferiam tapar os ouvidos a acreditar que era verdade.

Ouvi atentamente todos meus cursistas, alguns ali não conseguiram finalizar todo o trabalho proposto por falta de apoio, a turma precisava de mais tempo, etc., mas, maioria concretizou um excelente resultado com seus discentes. Continuamos com nossas reflexões quando este momento foi fechado por uma cursista quando disse: “- mas, agora que estamos conseguindo colocar nosso barco para remar, agora que achamos a correnteza ideal, temos que nos separar e remar sozinhos. Deveríamos continuar nos encontrando para socializarmos nosso trabalho como Gestar II, para aprimorar nossas idéias.” Todos aderiram a sua proposta e propuseram a fazer o grupo de estudo do Gestar II. Assim, fechamos esse primeiro momento.

Seguimos com nosso encontro com o estudo teórico da Unidade 23 - O processo de produção textual: revisão e edição e unidade 24 - Literatura para adolescentes. Os cursistas fizeram grupos para o estudo destas unidades, aprofundaram nas seções e depois expuseram seus conhecimentos e dúvidas sobre o conteúdo proposto nas duas unidades. Debatemos o nosso trabalho com a revisão de textos de nossos alunos, muitos colocaram suas dificuldades de como mostrar ao aluno quando seu texto esta pronto para a edição, pois esses escrevem sem usar um rascunho, quando pedimos a eles para revisar seu texto, os mesmos tem ato de escrever sem analisar os pontos negativos ali presente. Apresentei aos cursistas os slides “A construção da leitura e da escrita” e “Ensino da escrita” de Catia Martins e uma sugestão de códigos de revisão de texto cedido pela UnB. Argumentei a importância de orientar o aluno de que ele é o autor do seu texto, suas modificações a esse texto devem ocorrer quantas vezes for necessária ao ponto que esse texto esteja pronto para ser de outro sem maus entendimentos.

Seguimos com a análise da literatura para adolescentes, muitas são as dificuldades expostas pelos professores no trabalho desse conteúdo em sala, a falta de interesse por parte dos alunos, a desvalorização, etc., é o mais comum nos comentários dos cursistas. Cada um colocou nesse momento os pontos negativos mais presente na aula de literatura, o que mais coincidiu foi a dificuldade de trabalhar obras literária e a arte, o aluno não tem fantasia, busca apenas o concreto o surreal para ele é como o “passo para a loucura” comenta um cursista, outros completaram com a dificuldade do aluno em expor seu gosto, que tipo de leitura o identifica. Procuramos objetivos que fizesse esse aluno ser capaz de perceber seus atos na imaginação constantemente, falamos de filmes, jogos eletrônicos, o resgate dos gibis entre outros. Enfim, o nosso aluno tem de compreender que a literatura não é apenas fatos passados, surreal, é um caminho para muitos conhecimentos assim como, a nossa capacidade de interpretação, a descoberta de anseios do outro.

Após esse momento, realizamos a oficina com a proposta dos cursistas de obras literárias consideradas adequadas para o trabalho com cada série. Foram listados mais de 30 livros por equipes e apresentados a todos, cada grupo falou dos livros explanando o tipo de leitura e assim cada um ia identificando a turma adequada a trabalhar e fizeram propagandas de alguns livros ali citados em forma de cartazes, bilhetes, cartão postal, etc.

Finalizamos nosso encontro com a avaliação do programa, os seus benefícios a nos professores de língua portuguesa. A avaliação individual foi manuscrita e em forma de vídeo, mas por problemas técnicos não usufruímos desse vídeo. Ressalto que foi transparecido nos relatos oralmente dos cursistas um entusiasmo brilhante de ter feito parte dessa formação.

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